Ter filhos não é tarefa nada fácil. As preocupações são muitas. Tentar manter a mente equilibrada em meio a esse turbilhão de tarefas diárias que a maternidade nos faz pode nos deixar esgotadas. Não é por acaso que muitas mães sempre relatam estresse e ansiedade na maternidade: o cansaço pelas noites mal dormidas, pelas birras das crianças, pelas brigas entre os irmãos… isso sem contar a rotina que, embora ajude a manter um pouco de ordem em casa, cansa por sua repetitividade.

Atitudes que causam estresse e ansiedade na maternidade

Estas são algumas das atitudes que podem nos causar estresse e ansiedade na maternidade.

1. Pensar muito nas coisas

Quantas voltas damos com cada coisa que nos passa na maternidade. Gastamos muito tempo pensando no que poderia ter passado se tivéssemos tido atitude a ou b. É muito cansativo, de fato. No fim das contas, o importante é viver o presente. Devemos focar no que temos em nossas mãos, aprendendo a resolver os problemas da melhor maneira possível.

2. Querer agradar a todo o mundo

Isso ocorre, sobretudo, no início de vida do bebê. Sabe aquela guia de como se comportar quando vai visitar o bebê recém-nascido. Então, todos deveríamos ter em conta que a mãe sabe o melhor para o bebê. Perguntar se pode, o que acha, posso fazer isso… nunca é demais. Ao final, por evitar uma briga, a mãe acaba agradando a terceiros no lugar de zelar pelo próprio filho.

Outro exemplo claro, oferecer doces e chocolates às crianças. Custa perguntar aos pais se pode dar à criança? Laura, por exemplo, não gosta de chocolate. As pessoas não cansam de oferecer a ela diretamente. Eu, por fazer a social, não discuto, logo acabo agradando a todo o mundo que deseja lhe oferecer um doce ou um chocolate. Minha sorte é que a pequena de casa não gosta. Fosse o contrário…. Ainda assim, sempre gasto meu tempo me perguntando porque não sou firme o bastante para dizer à pessoa que nunca mais ofereça doces à minha filha.

3. Reclamar todo o dia

Como gasta a energia reclamar todo o dia. Frequento o parquinho perto de casa quase todo santo dia. Uff… que enjoamento aquela mulherada reclamando sempre dos filhos: não come, não dorme, só chora, só grita, bate, morte, dá pontapé, faz birra, esperneia… Santa Mãe de Deus… cansativo. Gasta energia reclamar e também ouvir a reclamação.

4. Fingir que está tudo bem

Sabe quando tudo está mal. A filha intensa não ajuda. Passa uma noite péssima. Você acorda com uma olheiras que chegam até os cantos da boca. Ainda assim, finge que tudo está perfeito, que a maternidade é linda. Não, a maternidade não é linda. Passamos mais maus bocados que bons. Ainda assim, o que vence é o amor incondicional que temos por nossos filhos amados.

Então, não finja que está tudo bem. Não finja que seu filho é perfeito. Nada é perfeito na maternidade. Você não está sozinha. Todas passamos pelo mesmo.

5. Viver a vida alheia

Conheço mais de uma que vive de julgar as outras mães. Se pudessem usariam pó de pirlimpimpim para ficar invisível e bisbilhotar o que ocorre na casa dos outros. Há pais que, no lugar de olhar para o que tem em casa, ou seja, o próprio filho, está atento a julgar a educação dada por outros pais a seus filhos.

Ora bolas… você tem uma benção em casa para cuidar. Suas escolhas quanto à educação de seu filho são feitas no presente, dadas às circunstâncias que se vive. Atenha-se a ama-lo e a educa-lo. O que os demais façam não é da sua conta.

6. Discutir sem sentido

E nem te conto o que cansa as discussões sem sentido. Por favor, se quer discutir, que seja com fundamento. Há casais que discutem por qualquer besteira. Outro dia no parque, um homem discutiu com a mulher porque o filho deles caiu na água. Poupem-me… que discussão sem noção. No lugar de tentar responsabilizar o outro, celebrem a vida de seu filho, fique feliz porque com suas perninhas lindas e perfeitinhas, pode tropeçar, cair na água e viver uma experiência sensorial acidental. Caiu na água, bora para casa trocar a roupa e voltar mais bonitos, ainda, ao parque.

A maternidade em si já é cansativa, discutir por pouca coisa com o marido esgota a energia quase que completamente.

7. Viver no passado

Ah… como eu era livre quando não tinha filhos! Ah… e eu que achava que sabia o que era cansaço! Cansa só de ler, não é mesmo?! Para ter a mente equilibrada, um exercício constante é viver no presente e não do passado. O que passou passou. Quando temos um filho, o temos porque escolhemos tê-lo. Ele chega no momento em que estamos preparados para recebê-lo. É difícil adaptar-se à confusa vida de mãe. Sim. Ninguém disse que seria fácil, não é mesmo? Mas viver no passado, realmente, não ajuda ninguém. Ao contrário, esgota o último pingo de energia que poderíamos ter.

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