Lidar com uma criança que está fazendo birra ou não quer obedecer pode ser uma situação muito estressante a que muitos pais de todo o mundo reagem com gritos e até palmadas.

Mas, de acordo com especialistas, esta não é a melhor maneira de controlar e educar as crianças, já que essas demonstrações de agressividade e falta de controle das emoções servem como exemplo para que elas repliquem o mesmo comportamento com os demais no futuro.

Por isso, uma técnica de criação utilizada durante anos pelas tribos Inuit, que se estabeleceram no Alasca e Canadá, e descoberta pelo antropólogo Jean Briggs está se tornando conhecida. Baseia-se no princípio “Não grite nem grite com as crianças“.

O método Inuit consiste em se manter tranquilo e falar de maneira calma e clara às crianças, sem mostrar sinais de irritação ou frustração.

Talvez parece impossível, mas a psicóloga clínica Laura Markham explica que é a melhor maneira de educar a um menor, já que gritar com as crianças e tratá-las com violência apenas as está formando para que se comportem assim na idade adulta.

Além do controle das emoções, o Método Inuit utiliza o relato de histórias para exemplificar o que pode acontecer se não obedecem e fazem birra. No Alasca, há algumas histórias de monstros que conseguem que as crianças tenham um bom comportamento, ainda que tampouco se trata de intimida-las.

Outra técnica desse modelo é esperar que a criança se acalme, deixe de fazer sua birra e quando se encontre sozinha com papai ou mamãe, o adulto a imite e realize uma birra igual à da criança com o fim de que veja como reage quando se comporta mal.

Esse método não apenas é uma ajuda para os menores, como também os adultos conseguem um melhor manejo de suas emoções e até serve de autorreflexão para saber que tanto grita com seus filhos.

* Visto em Telemundo.com

Então, traduzi esse texto porque me pareceu bem interessante o uso do controle emocional para atender às necessidades da criança em momentos de birra. A base “Não grite e não grite com a criança” pode soar como um mantra para ajudar-nos a conter a nossa raiva e frustração. No entanto, não estou de acordo em contar histórias de monstros ou mesmo imitar a criança. E você, o que acha disso? Usaria esses recursos do método Inuit?

Disciplina Positiva

Através da Disciplina Positiva aprendemos a centrar-nos em potenciar habilidades em nossos filhos para que possam ser capazes de solucionar problemas por eles mesmos. Também reconhecemos que castigos físicos e psicológicos não são recursos que favoreçam a criar crianças com autonomia, responsáveis e independentes. Saiba mais:

2 Comentários

  1. Marilia Clarim Responder

    Olá!!
    Desculpa a ignorância, mas até agora eu não entendi a Disciplina Positiva, eu clico no ícone e cai sempre na mesma página. É um serviço que está vendendo ou onde leio mais sobre isso?

    Tenho um filho de 3 anos, único filho, ele está muito desobediente, nervoso, brincadeiras violentas. Passo muito tempo fora de casa e não sei o que posso fazer para ter mais momentos de qualidade.

    • Karina Responder

      Olá, Marilia. A Disciplina Positiva, em linhas gerais, é uma forma de criação baseada no respeito, sem gritos nem castigos (já que está provado que isso apenas melhora o comportamento a curto prazo). Quando você clica no link Disciplina Positiva, chega à categoria onde pode encontrar uma série de artigos que a ajudarão com recursos para aplicar com os filhos. Sugiro que nos escreva por email relatando melhor, como pais podemos ajuda-la. E-mail: [email protected].

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