Nunca diga a uma criança: “Você vai cair daí!”. Pode-se dizer: “Preste atenção. Observe bem. Assegure bem cada passo”. Não a alarme gritando-lhe: “Tenha cuidado!”.

De tanto adverti-lo, ao final, termina caindo. De-lhe confiança para que empreenda cada passo e faça com que entenda que se não pode fazê-lo hoje, talvez, poderá fazê-lo amanhã. Mas deixe-o tentar todas as vezes que fizer falta.

Não corra em sua ajuda cada vez que cair. Observe e cuide dele, dando-lhe espaço. Valorize quais são seus danos e deixe que os expresse por si mesmo. Às vezes choram não pelo dano em si, mas sim pelo alarme que mostramos os adultos.

Dos zero aos três anos, as crianças aprendem a caminhar, a falar, a fazer suas necessidades, a comer sozinhos… são autênticos super-heróis. É nossa missão motiva-los a valer-se por si mesmos e não a inculcar-lhes medos que minem su confiança e sua autoestima.

Não lhes diga: “Tenha cuidado!”. Há que dizer-lhes: “Tente. Se esta vez não pode, eu a acompanharei de novo amanhã. O dia que puder, celebraremos juntos. E, no processo, em vez de sofrer, aprenderemos, no lugar de chorar, reiremos. No lugar de nos preocuparmos, desfrutaremos o momento.”

* Texto de Maternidade Poética Maternidad Consciente

1 Comentário

  1. Larissa Rocha Responder

    São coisas que falamos sem nem pensar, simplesmente pelo hábito. É difícil e muito interessante essa consciência e mudança nas nossas atitudes como mães.

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