O castigo sempre foi um recurso muito usado por muitos pais na criação de seus filhos. Muitas vezes ouvimos pais dizerem. ‘O que falta pra esse menino é uma surra bem dada’. Ou, ainda, ‘tem que apanhar pra aprender, senão depois cresce essas pessoas sem juízo’. É uma ingenuidade pensar que nossos filhos serão melhores porque os castiguemos fisicamente.

Quando batemos em nosso filho, usando como desculpa a disciplina, não conseguimos mais do que deteriorar sua parte afetiva. Quando batemos e ainda nosso gesto vem acompanhado de palavras que ferem, lastimamos a autoestima de nosso filho, podendo causar-lhe depressão. Ele pode desenvolver um grave quadro de ansiedade e pode chegar a se considerar incapaz de realizar várias coisas em sua vida.

Também pode sentir medo de falhar pois sabe que as consequências serão dolorosas: você o baterá de chinelo, de vara ou de cinto.

Você pode utilizar palavras, em vez de ações. Ah, desde que essas venham do coração, e não da raiva ou da frustração. Palavras que ferem também formam gretas e feridas difíceis de cicatrizar.

Escute o que lhe passa. Busque encontrar o porquê de seu erro. Trate de entende-lo. Faça um elogio quando faça algo bem e ajude quando faça algo mal. No lugar de agressões, demonstre carinho, para que, quando crescer, faça o mesmo com seus filhos.

Lembre-se sempre de que somos o modelo para nossos filhos. Ele repetirá as nossas ações.

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