As crianças costumam se despertar. Abrem os olhos com as pupilas dilatadas, mas tem o olhar perdido, gritam e choram. Refletem pavor, tremem, respiram agitados. Costumam ter agitação motora.

Os terrores noturnos se produzem na primeira metade da noite. Costumam ocorrer, tipicamente, quando a criança está abandonando o sono da tarde e, à noite, dorme mais cansado (ou quando, nesse dia, não descansou o suficiente). Frequentemente, aparecem entre os 2 e 5 anos.

No que diz respeito ao terror noturno, tenha em conta estas dicas:

  • Observe se, todos os dias que dorme mais horas, os terrores noturnos melhoram.
  • Tente que seu filho deite descansado e tranquilo.
  • Se está vivenciando um episódio de terror noturno, fique a seu lado para evitar que se machuque.
  • Se os episódios são muito fortes e muito seguidos, tente desperte a criança 15 minutos antes do horário habitual que costuma vivenciar os episódios. Normalmente ocorrem antes das meia-noite, se a criança costuma dormir entre as 20h e 21h. Outra opção que pode funcionar é que ela durma e se desperte aos 45 minutos, sem que se desvele muito e volte a fazê-la dormir.

Os terrores noturnos não implicam estresse para a criança, já que, no dia seguinte, costumam não recorda o que viveram. Dessa forma, você pode optar por não fazer nada mais do que acompanhar o momento para que não se machuque, tal como nos episódios de sonambulismo.

* Texto de Rosario Valente, psicóloga (@rosariovalentepsicologia)

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