Ao receber a notícia de que estava grávida comecei a me preparar para ser mãe. Queria entender o processo de desenvolvimento do bebê dentro de mim, mas também já fora do útero. O primeiro que aprendi é que devemos investir no desenvolvimento da primeira infância. Isso não significa tornar nossos filhos crianças multitarefas, mas sim dar-lhes recursos que facilitem o seu desenvolvimento psicomotor e cognitivo. Afinal, os três primeiros anos são os mais importantes e o que passe neles determinará como serão nossos filhos nos próximos 20 anos de suas vidas.

Como comentava, percebi que podia me conectar com minha filha enquanto a gerava, contribuindo para o seu desenvolvimento. Assim é que optei por fazer Mindfulness e Aquamater durante a gestação. Através das técnicas de meditação Mindfulness pude aprender a estar no aqui e agora. Sentir mais minha filha e conectar-me com ela. E, ao fazer Aquamater, meu marido e eu pudemos, no ambiente aquático, estabelecer um vínculo ainda maior com nossa filha, transmitindo-lhe todo o amor e alegria que sentíamos por sua chegada. Também colocava, diariamente, música (de ritmos distintos) para que ela escutasse.

Já aqui conosco, optei por levar Laura a duas atividades desde os 3 meses de idade: Musicalização e Matronatação. Isso porque, em minhas leituras, compreendi que os primeiros anos é quando o cérebro se desenvolve mais rápido. O bebê é como uma esponja. Seu cérebro faz milhares de conexões por segundo. Logo, poder experimentar sensações e emoções distintas favorecem o desenvolvimento de suas capacidades. E não é só isso!

  • Os primeiros 5 anos são de rápido desenvolvimento do cérebro.
  • As experiências precoces influenciam na cimentação cerebral, para o bem ou para o mal.
  • Cimentam-se a linguagem e outras habilidades cognitivas.
  • Cimentam-se o desenvolvimento social e emocional.
  • Experiências adversas nessas idades afetam a saúde física e mental.
  • Em nível mundial, milhões de crianças não conseguem seu potencial em termos de desenvolvimento.

A música e a piscina me pareceram atividades chave para que nossa filha pudesse fazer a passagem do útero para o nosso mundo, mantendo uma relação estreita de ambas as vivências. Logicamente, ainda estamos no processo e será ao longo do tempo que veremos os benefícios reais de investir em seu desenvolvimento. Por agora, o que vemos é que seu desenvolvimento é rápido. É uma menina muito observadora e que tem uma ótima capacidade de aprendizado. Em seus progressos reconhecemos as técnicas empregadas nas atividades.

O único contraponto é evitar uma superestimulação desnecessária. Ou seja, levar o bebê a inúmeras atividades sem um propósito claro e objetivo. Antes de levar seu filho a uma atividade, leia, estude, reflita sobre sua utilidade e se atende os seus anseios como mãe ou como pai. No nosso caso, levamos a Laura à piscina por durante 5 meses, porque nos interessava ajudá-la na adaptação do novo mundo e também por estreitar vínculos, como afirmamos. Não queremos que seja uma nadadora. Tempo terá para aprender a nadar e fazer suas escolhas.

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