Quando nos tornamos pais, uma das coisas que nos preocupa a todos é a possibilidade de que, algum dia, nossos filhos possam sofrer bullying. Temos claro que queremos que nossas crianças vivam uma infância livre de rótulos. Tendemos a responsabilizar terceiros quando isso passa. No entanto, nos esquecemos que o bullying tem sua semente em nossas própria casa.
Você se policia quando fala de outras pessoas diante de seus filhos? Você tem cuidado com a linguagem quando fala sobre algum aspecto de outro adulto ou criança? Ou se esquece de que seu filho está presente e solta pérolas do tipo: “Aquele ali é um à toa” “Nossa, esse menino está obeso, daí a pouco sai rolando,”
Caímos na armadilha de acreditar que, ao não rotular o outro em público, não estamos contribuindo para alimentar o bullying. No entanto, deveríamos olhar mais para o que fazemos ou dizemos diante de nossos filhos em nossa própria casa.
Relaciona com transtornos, como se não fossem pessoas comuns e como se todos tivéssemos ser iguais. Na realidade, cada qual tem umas habilidades mais desenvolvidas que outras. Logos todos somos diferentes e únicos.
Todos Somos Extraordinários – um convite ao exercício da empatia
Ainda que não seja nossa intenção, indiretamente, contribuímos para o aumento da baixa autestima da criança e pouca confiança em si mesmo.
Por uma infância livre de rótulos
- Não aprende nunca.
- Parece um autista.
- É lento.
- Não é suficientemente bonita.
- Não sabe falar, terá transtorno de linguagem.
- É uma asperger.
- Não se adapta.
- É um maricas.
- Não é normal.
- Tem déficit de atenção.
- É um à toa.
- É hiperativa.
- Não faz as coisas segundo sua idade.
- É uma criança violenta.
Ter atenção à forma de falar com os filhos é muito importante para educa-los com uma boa autoestima.
Educação Emocional
Na seção Educação Emocional aprendemos como ajudar nossos filhos a reconhecer e identificar as emoções corretamente. A partir do desenvolvimento da inteligência emocional, a criança está preparada para vivenciar situações várias de uma maneira equilibrada. Além disso, há uma parte dedicada a sugerir atividades sobre as emoções para trabalhar com os pequenos em casa. Descubra mais: