Certa vez lia uma crítica interessante ao Método Montessori. A autora afirmava que um dos pontos de que não gostava nessa pedagogia eram as apresentações dos materiais. Para ela, a criança deveria poder explorar suas possibilidades de uso sem que antes um guia tivesse que fazer de maneira tão categoria a sua apresentação. Entendi o que ela quis dizer quando Laura teve seu primeiro contato com a torre rosa Montessori.
Para cada um dos materiais do método, que temos em casa, faço primeiro a apresentação. Mas, com a torre rosa, aconteceu que Laura não me permitiu fazê-la. Intuitivamente, foi colocando uma peça depois da outra sobre o tapete. E não de qualquer maneira. Ela colocou todas as peças formando a torre na horizontal.
Em seguida, começou a montar a torre em vertical.
E ficou super contente ao terminar de colocar o último cubo.
Voltou a desfazê-la. E, novamente, a monta-la, mas já sem seguir uma ordem de tamanho, por exemplo. De fato, brincava com as possibilidades de ver como um cubo menor podia sustentar um ou vários outros maiores.
A torre rosa é um excelente material para que, através das relações, a criança possa compreender conceitos como “grande, médio, pequeno, o maior, o menor, pesado, leve”.
Ah, mesmo que façamos a apresentação da torre rosa, o que direciona a atividade, é importante deixar que as crianças organizem o material como lhes pareçam.
Ao colocar uma peça menor debaixo de uma grande, a criança está aprendendo também novos conceitos. E, caso uma peça não se sustente, ela também se dá conta da relação entre os tamanhos e pesos das peças.
Método Montessori
Uma das filosofias na área da educação que mais nos apaixona é o Método Montessori. Buscamos seguir seus fundamentos na criação e educação da nossa filha. Preparamos nossa casa para que Laura tivesse tudo a seu alcance e também lhe oferecemos propostas de material, brinquedos e atividades inspiradas em montessori. Tudo isso compartilhamos aqui na web. Acesse e confira:
