As crianças têm, normalmente, um forte desejo e estão aprendendo o não, o próprio corpo, as próprias emoções, a presença do outro. Aprender tudo isso faz parte, é seu desenvolvimento esperado, porém, muitas vezes a raiva é um sentimento que aparece como parte desse processo. A agressividade é uma forma de comunicar esse desconforto. A agressividade não é intencional, é apenas uma resposta natural a esse desconforto.

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Preocupação:

Tenho me preocupado com o quanto nós adultos temos ficado assustados com esse comportamento. E quando ficamos assim, saímos em busca de respostas e do saber. Meu filho é agressivo? Tem algum problema? Quando isso acontece , quando consideramos a agressividade característica da criança e não mais fase de desenvolvimento de alguém em formação, ou um estado, a criança começa a ficar presa a esse rótulo e a família também. Algo importante ainda se soma a esse processo. No nosso aprendizado diário de dizermos “não” para nossos filhos, as crises de birra se tornam mais frequentes, os acessos de raiva mais fortes e muitas vezes cedemos às birras, à agressividade para que a criança se acalme. Quando abrimos mão de sermos margem do rio, de sermos o leme do barco e seguirmos no ensinamento natural da frustração , do sim, do não , do outro, do cuidado com o próprio corpo, alimentamos esse ciclo do desejo, seguido da agressividade quando algo não acontece da maneira esperada pela criança. Termos consciência desse desenvolvimento, do processo de crescimento contido na experiência da espera, do não e de tantos outros momentos importantes, nos tira do medo e nos coloca novamente ativos como educadores, como aprendizes de qual é o próximo passo fundamental para a criança e a família como um todo. Vale a pena experimentar ! Vale a pena viver !

* Texto de Mônica Pessanha, psicoterapeuta. (@monicapessanhaoficial)

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Disciplina Positiva

Através da Disciplina Positiva aprendemos a centrar-nos em potenciar habilidades em nossos filhos para que possam ser capazes de solucionar problemas por eles mesmos. Também reconhecemos que castigos físicos e psicológicos não são recursos que favoreçam a criar crianças com autonomia, responsáveis e independentes. Saiba mais:

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