As parlendas, com sua musicalidade e rimas cativantes, desempenham um papel fundamental no universo lúdico da educação infantil. Estas composições rimadas têm o poder de encantar e envolver as crianças, promovendo não apenas diversão, mas também aprendizado.

O que são parlendas?

As parlendas são composições de cunho popular, geralmente curtas e rimadas, transmitidas oralmente ao longo das gerações. Elas se destacam por seu caráter lúdico e simples, sendo parte essencial do folclore de diversos países, incluindo o Brasil. Compostas por rimas e repetições, as parlendas são facilmente memorizadas pelas crianças, que as utilizam em brincadeiras, jogos e até mesmo como elementos de aprendizado na educação infantil.

Uma das características marcantes das parlendas é sua estrutura rítmica, muitas vezes acompanhada de gestos ou movimentos que enriquecem a experiência da brincadeira. Essas composições podem abordar temas diversos, desde situações cotidianas até narrativas fantásticas, e são conhecidas por sua sonoridade cativante e fácil memorização.

Além disso, as parlendas muitas vezes apresentam elementos de humor, desafios linguísticos e jogos de palavras, o que contribui para estimular a criatividade e a interação entre as crianças. Elas são utilizadas não apenas como entretenimento, mas também como recurso pedagógico nas escolas, auxiliando no desenvolvimento da linguagem, no aprendizado de novas palavras e na coordenação motora, quando acompanhadas de ações físicas ou coreografias simples.

Essas composições são parte integrante da cultura popular, sendo transmitidas oralmente de geração em geração, preservando assim a identidade cultural de um povo. As parlendas, por meio de suas rimas e repetições, exercem um papel fundamental na formação cultural das crianças, proporcionando momentos de diversão, aprendizado e conexão com as tradições de seu país.

Quais são as parlendas mais conhecidas?

No vasto repertório das parlendas, algumas se destacam por sua popularidade e encanto entre as crianças. “Sapo Cururu”, “Se essa rua fosse minha”, “Pula, Fogueira” e “O Cravo e a Rosa” estão entre as mais conhecidas e apreciadas. Cada uma delas traz consigo uma história simples, porém envolvente, que desperta a imaginação e a alegria dos pequenos.

Parlendas do Folclore Brasileiro: as mais populares

Delicie-se lendo e recordando algumas das parlendas folclóricas.

  1. Sapo Cururu: “Sapo Cururu na beira do rio, quando o sapo canta, ó maninha é porque tem frio.”
  2. Se essa rua fosse minha: “Se essa rua, se essa rua fosse minha, eu mandava, eu mandava ladrilhar, com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante, só pra ver, só pra ver meu bem passar.”
  3. Pula, Fogueira: “Pula, fogueira, iá-iá! Pula, fogueira, iô-iô! Cuidado para não se queimar, pois essa fogueira já queimou o meu amor.”
  4. O Cravo e a Rosa: “O cravo brigou com a rosa, debaixo de uma sacada, o cravo saiu ferido e a rosa despedaçada.”
  5. Ciranda, Cirandinha: “Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar, vamos dar a meia volta, volta e meia vamos dar.”
  6. Atirei o pau no gato: “Atirei o pau no gato-to, mas o gato-to não morreu-reu, dona Chica-ca admirou-se-se do berro, berro que o gato deu.”
  7. A canoa virou: “A canoa virou, deixou Alice no meio do mar, se não fosse a mão de Deus, Alice ia se afogar.”
  8. O anel que tu me destes: “O anel que tu me destes era vidro e se quebrou, o amor que tu me tinhas era pouco e se acabou.”
  9. Macaco, macaco, sim senhor: “Macaco, macaco, sim senhor, cinco dedos de frente, cinco dedos de amor.”
  10. Um, dois, feijão com arroz: “Um, dois, feijão com arroz, três, quatro, fecha a porta, cinco, seis, pegue os queixos, sete, oito, comer biscoito, nove, dez, comer pastéis.”
  11. Cai, cai, balão: “Cai, cai, balão, aqui na minha mão. Não cai não, não cai não, cai na rua do sabão.”
  12. Serra, serra, serrador: “Serra, serra, serrador, quanto mais tu serra, mais tu quer cortar.”
  13. O anel do meu vovô: “O anel do meu vovô é de ouro, é de ouro, o anel do meu vovô é de ouro do mais fino.”
  14. Eu sou pobre, pobre, pobre: “Eu sou pobre, pobre, pobre, não tenho nada não, mas tenho muita alegria no meu coração.”
  15. Escravos de Jó: “Escravos de Jó, jogavam caxangá, tira, põe, deixa ficar, guerreiros com guerreiros fazem zigue-zigue-zá.”
  16. Onde está a Margarida?: “Onde está a Margarida? Ela está no caminho. O que faz ela no caminho? Ela pisa, ela pisa.”
  17. Um, dois, três, quatro, cinco: “Um, dois, três, quatro, cinco, eu peguei um peixe vivo. Seis, sete, oito, nove, dez, ele fugiu outra vez.”
  18. São João está dormindo: “São João está dormindo, não me ouve não, acordai, acordai, acordai, João.”
  19. Maria, Mariazinha: “Maria, Mariazinha, perna fina, cabelo de espinho, quem não gosta de sardinha?”
  20. Lá em cima do piano: “Lá em cima do piano tem um copo de veneno, quem bebeu, morreu, não foi você?”
  21. Sapo na beira do rio: “Sapo na beira do rio, não lava o pé porque não quer, ele mora lá na lagoa, não lava o pé porque não quer.”
  22. O meu chapéu tem três bicos: “O meu chapéu tem três bicos, tem três bicos o meu chapéu. Se não tivesse três bicos, não seria o meu chapéu.”
  23. Borboletinha: “Borboletinha, tá na cozinha, fazendo chocolate para a madrinha.”
  24. Pirulito que bate bate: “Pirulito que bate bate, pirulito que já bateu, quem gosta de mim é ele, quem gosta dele sou eu.”
  25. Pé de pato, mangalô três vezes: “Pé de pato, mangalô três vezes. Quadrado, quadrado, quero ver você fazer assim.”
  26. Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez: “Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez, dez, nove, oito, sete, seis, cinco, quatro, três, dois, um.”
  27. Alecrim, alecrim dourado: “Alecrim, alecrim dourado, que nasceu no campo sem ser semeado. Foi meu amor que me disse assim, que a flor do campo é o alecrim.”
  28. Pé de burro: “Pé de burro, pé de pato, não quer casar com ninguém do mato.”
  29. Galinha pintadinha: “Galinha pintadinha, seu pintinho é o rei, quando canta na capoeira, é para as meninas da beira do mar.”
  30. Terezinha de Jesus: “Terezinha de Jesus de uma queda foi ao chão, todos acharam graça, não achou graça não.”
  31. Batatinha quando nasce: “Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão. Menininha quando dorme, põe a mão no coração.”
  32. Quando eu era criança: “Quando eu era criança, me chamavam de ladrão, agora que sou crescido, me chamam de capitão.”
  33. Fui no Tororó: “Fui no Tororó beber água, não achei. Achei linda Morena, que no Tororó deixei.”
  34. São João estava dormindo: “São João estava dormindo, não me ouviu chorar, lá fora trovejava, dentro de casa se ouvia chorar.”
  35. Minha mãe mandou-me ir buscar lenha: “Minha mãe mandou-me ir buscar lenha, eu não fui, eu não fui, ela foi, ela foi, pegou um, pegou dois, pegou três.”
  36. Deu a louca na cuca: “Deu a louca na cuca, cuca na casa da tia, tia trouxe um presente, presente da Alemanha.”
  37. Pé de moleque: “Pé de moleque, pedra, é meu amor. Se não me der o pé de moleque, dou-lhe uma pedrada, meu amor.”
  38. Eu vi uma barata: “Eu vi uma barata, dando uma gargalhada, fugi lá pra cozinha, escondi-me na geladeira.”
  39. Sapo na beira do rio: “Sapo na beira do rio, sapo na beira do mar, se não fosse o sapo, não sabia nadar.”
  40. Olha a chuva: “Olha a chuva, olha o céu, olha o balão do João Batista, queimou, caiu, acabou.”
  41. A linda rosa juvenil: “A linda rosa juvenil, que nasceu no meu jardim, dê-me um beijo, meu amor, que eu te dou o meu jardim.”
  42. Bate, bate, chocolate: “Bate, bate, chocolate, para ver quem gosta mais, um, dois, três.”
  43. O gato, o rato e o sapato: “O gato foi ao mato, o rato roeu a roupa do rei de Roma, o sapato apertou o pé do guarda.”
  44. Canção de ninar: “Dorme, neném, que a cuca vem pegar, papai foi pra roça, mamãe foi passear.”
  45. Passa, passa, gavião: “Passa, passa, gavião, deixa o meu benzinho passar, com quem anda, com quem anda, com quem anda meu bem querer.”
  46. Fui ao mercado comprar café: “Fui ao mercado comprar café, encontrei o Zé, Zé brigou comigo, me bateu, bateu no pé.”
  47. Cobra-cega: “Cobra-cega de chapéu de seda, quem não canta é um pé de laço, quem não dança é um pé de calça, quem não diz adeus é um filho da mãe.”
  48. Mariazinha, me dá a agulha: “Mariazinha, me dá a agulha, eu não dou, papai não quer, eu dou sim, papai quer, eu não dou, papai não quer.”
  49. São João mandou avisar: “São João mandou avisar, que quem não dançar a quadrilha, vai pagar o pato.”
  50. Eu sou pobre, pobre, pobre: “Eu sou pobre, pobre, pobre, não tenho onde morar, vou dormir na calçada, quem me dera acordar.”
  51. A formiguinha: “A formiguinha corta folha e leva para o formigueiro, ó minha mãe, ó minha mãe, ó minha mãe, deixa ela cortar.”
  52. O sapo não lava o pé: “O sapo não lava o pé, não lava porque não quer, ele mora lá na lagoa, não lava o pé porque não quer.”
  53. Uma pombinha branca: “Uma pombinha branca, lá no pé da serra, quanto mais me zanguei, mais eu gostei dela.”
  54. O macaco foi à feira: “O macaco foi à feira, não sabia o que comprar, comprou uma agulha, pra sua mulher costurar.”
  55. A galinha do vizinho: “A galinha do vizinho é mais gorda que a minha, mas a minha bota mais ovos do que a dela.”
  56. Minha tia, minha tia: “Minha tia, minha tia, comprou um cinto de oncinha, quanto mais o cinto trinca, mais a minha tia se afina.”
  57. A tartaruga: “A tartaruga põe os ovos, cava, cava com o pé, se quiser a receita, pergunte à tua avó.”
  58. Barata diz que tem: “Barata diz que tem sete saias de filó, é mentira da barata, ela tem é uma só.”
  59. Menino de São Caetano: “Menino de São Caetano, deixe o meu passarinho, cantar alegremente, ele é seu vizinho.”
  60. Quem vem lá?: “Quem vem lá? Sou eu, sou eu, sou eu, Maria, com quem fala? Com você, com você, com você, comigo, o que quer? O seu retrato, seu retrato, seu retrato, onde mora? Naquela casinha, casinha, casinha, que casinha? A que tem uma varanda, varanda, varanda, que varanda? A que tem uma roseira, roseira, roseira, que roseira? A que tem uma rosa, rosa, rosa, que rosa? A que tem um botão, botão, botão, que botão? A que tem um segredo, segredo, segredo, que segredo? A que tem um jardim, jardim, jardim, que jardim? A que tem uma fonte, fonte, fonte, que fonte? A que tem um poço, poço, poço, que poço? Onde bebe a corça, corça, corça, que corça? A que tem um galho, galho, galho, que galho? A que tem uma flor, flor, flor, que flor? A que tem uma pétala, pétala, pétala, que pétala? A que tem um espinho, espinho, espinho, que espinho? A que tem uma água, água, água, que água? A que tem um fogo, fogo, fogo, que fogo? A que tem uma faca, faca, faca, que faca? A que tem uma pedra, pedra, pedra, que pedra? A que tem um coração, coração, coração, que coração? O seu, o seu, o seu.”
  61. Formiguinha: “Formiguinha corta folha, leva para o formigueiro, ó minha mãe, ó minha mãe, deixa ela cortar.”
  62. Jacaré foi à lagoa: “Jacaré foi à lagoa tomar banho de sol, porque sol na lagoa não faz mal a nenhum.”
  63. Maria Antonieta: “Maria Antonieta, lá na rua Direita, botou um ovo, botou dois, botou três, botou quatro, botou cinco, botou seis, botou sete, botou oito, botou nove, botou dez.”
  64. Olha o cravo: “Olha o cravo brigando com a rosa, por causa de uma formosa, que mora naquela rua, que dá uma descida, que tem um pé de laranja, que dá laranja madura, que tem um pé de limão, que dá limão azedo, que tem um pé de rosa, que dá rosa encarnada.”
  65. Quem conta um conto: “Quem conta um conto, aumenta um ponto. Quem conta dois, aumenta um furo. Quem conta três, passa dos pés.”
  66. Quem tem medo do lobo mau?: “Quem tem medo do lobo mau, lobo mau, lobo mau? Quem tem medo do lobo mau? Todo mundo tem um pouco de medo.”
  67. Seu delegado: “Seu delegado, eu não sou culpado, matei um mosquito com o meu sapato.”
  68. Um elefante: “Um elefante incomoda muita gente, dois elefantes incomodam, incomodam muito mais.”
  69. Uma pulga: “Uma pulga, uma pulguinha, uma pulguinha na caminha. Pulou, pulou, a pulguinha sumiu, a pulguinha sumiu da caminha do Zé.”
  70. Uma, duas, três, quatro, cinco: “Uma, duas, três, quatro, cinco, eu peguei um peixe vivo. Seis, sete, oito, nove, dez, ele fugiu outra vez.”
  71. De noite na cama: “De noite na cama, eu vi uma barata, fui à cozinha, peguei um sapato.”
  72. O marreco: “O marreco tá na beira do rio, o marreco tá, o marreco voou.”
  73. Um, dois, feijão com arroz: “Um, dois, feijão com arroz, três, quatro, fecha a porta, cinco, seis, pegue os queixos, sete, oito, comer biscoito, nove, dez, comer pastéis.”
  74. Dedo mindinho: “Dedo mindinho, seu vizinho, o pai de todos, aqui está a mãe.”
  75. Uni, uni, tê: “Uni, uni, tê, salamê, mingüê, três, quatro, feijão no prato, cinco, seis, ovo quente, sete, oito, pão no prato, nove, dez, você é meu bem querer.”
  76. Sol e chuva: “Sol, chuva, sol e chuva, um é pouco, dois é bom, três é demais.”
  77. Cadê o toucinho que estava aqui?: “Cadê o toucinho que estava aqui? O gato comeu, mas eu vi.”
  78. Corre, cutia: “Corre, cutia, na casa da tia, corre, cipó, na casa do avô.”
  79. Hoje é domingo, pede cachimbo: “Hoje é domingo, pede cachimbo, o cachimbo é de ouro, bate no touro, o touro é valente, bate na gente, a gente é fraco, cai no buraco, o buraco é fundo, acabou-se o mundo.”
  80. Santa Luzia passou por aqui: “Santa Luzia passou por aqui, deu um tapa na sua mão, quem roubou foi um anjinho, de pé de mamão.”
  81. Pedrinha rolou: “Pedrinha rolou, papai se zangou, mamãe apelou, titia acudiu.”
  82. Eu sou pequena da perna grossa: “Eu sou pequena da perna grossa, da cabeça chata e da boca nervosa.”
  83. A casinha da vovó: “A casinha da vovó tem, tem, tem, lá dentro, lá dentro tem um, um, um, chiclete, chiclete que grudou, grudou, grudou na porta, na porta do seu coração.”
  84. Quem cochicha o rabo espicha: “Quem cochicha o rabo espicha, quem fala alto leva o cacete.”
  85. Una, duna, Tena, catana: “Una, duna, Tena, catana, salame mingue, salame mingue, o feijão no prato, o feijão no prato, o ovo na frigideira, o ovo na frigideira, você é meu bem querer, você é meu bem querer.”
  86. Lá na rua vinte e quatro: “Lá na rua vinte e quatro, um cachorro parou, o cachorro late, o gato mia, o gato avança, o cachorro fugia.”
  87. Galinha choca: “Galinha choca, pintadinha, põe um ovo, põe dois, põe três, põe quatro, põe cinco, põe seis, põe sete, põe oito, põe nove, põe dez.”
  88. Meio-dia macaco assobia: “Meio-dia macaco assobia, vento venta, folha voa, meia noite macaco assobia, vento venta, folha voa.”
  89. Suco gelado: “Suco gelado, banana amassada, macaco assado, olha a cobra, é mentira.”
  90. O papagaio come milho: “O papagaio come milho, periquito leva a fama, papagaio embaixo do pé, periquito no seu galho.”
  91. Eu sou pequenininha: “Eu sou pequenininha, da perna grossa e da cabeça chata, quem quiser saber quem eu sou, sou filha da dona Chata.”
  92. Tá com frio?: “Tá com frio? Não! Tá com fome? Não! Tá com vontade de comer? Quero!”
  93. Rei, capitão: “Rei, capitão, general, comandante, quantos soldados vão marchando para a frente.”
  94. Fui à feira comprar uva: “Fui à feira comprar uva, não gostei, fui embora, a bandeja caiu.”
  95. Lá em cima do piano: “Lá em cima do piano tem um copo de veneno, quem bebeu morreu, não fui eu.”
  96. Subi na roseira: “Subi na roseira para colher rosas, uma me espetou, comigo não prosas.”
  97. João corta o pão: “João corta o pão, Francisco amassa o trigo, José bota no forno, para fazer o bolo.”
  98. Salada, saladinha: “Salada, saladinha, faz favor de me passar a galinha.”
  99. A galinha do vizinho: “A galinha do vizinho é mais gorda que a minha, mas a minha bota mais ovos do que a dela.”
  100. Quem vai ao ar: “Quem vai ao ar, perde o lugar, perde a hora de jantar.”
  101. Era uma bruxa à meia-noite: “Era uma bruxa à meia-noite, comia pão com azeite, o vento virou-se contra ela, e ela teve que ir-se embora.”
  102. Boca de forno: “Boca de forno, fogo de lenha, menino que lê não faz vergonha.”
  103. Papagaio louro: “Papagaio louro não faz favor, bico sujo de amendoim.”
  104. Bão, babalão: “Bão, babalão, faz favor de me passar o feijão.”
  105. A sempre-viva quando nasce: “A sempre-viva quando nasce, sempre-viva é, sempre-viva será.”
  106. Fui passar na “pinguelinha”: “Fui passar na “pinguelinha”, a “pinguelinha” desabou, eu caí no riso, o riso desabou.”
  107. Por detrás daquele morro: “Por detrás daquele morro, passa boi, passa boiada, passa boiadeiro, também passo eu.”
  108. Tropeiro fala de burro: “Tropeiro fala de burro, pastor fala de ovelha, e eu só falo daquilo que a minha mãe me aconselha.”
  109. Fui no botequim: “Fui no botequim, o botequim fechou, quem fez o botequim, ficou dentro e chorou.”
  110. Fui andando pelo caminho: “Fui andando pelo caminho, achei uma moeda de ouro, quem me deu foi um cavalheiro, que estava dentro do touro.”
  111. Palma, palminha: “Palma, palminha, pegue a menina, pelo braço direito, traga à direita.”
  112. Entrou pela perna do pato: “Entrou pela perna do pato, saiu pela boca, quem quiser saber esse caso, que compre uma roca.”
  113. Pinto pelado: “Pinto pelado ciscava no terreiro, quem comeu o milho foi o parceiro.”
  114. Agá, agá: “Agá, agá, pinga, baba, agá, agá, baba, pinga, agá, agá, pinga, baba, baba.”
  115. Quem é? É o padeiro.: “Quem é? É o padeiro, o que quer? Quero dinheiro, para que? Para fazer pão, quando acabar? Daqui a um verão.”
  116. Tique-taque: “Tique-taque, relógio que não pára, marcou a hora de fazer pipoca.”
  117. Enganei um bobo: “Enganei um bobo na casca do ovo, o ovo não era choco, e o bobo era você.”

Por que trabalhar parlendas na Educação Infantil?

Introduzir parlendas na educação infantil oferece uma gama de benefícios educacionais. Primeiramente, elas estimulam o desenvolvimento da linguagem e da comunicação, promovendo a ampliação do vocabulário e a compreensão da estrutura das frases. Além disso, as parlendas exercitam a memória e a concentração das crianças, contribuindo para o desenvolvimento cognitivo.

Outro aspecto importante é o estímulo à socialização, já que as parlendas são frequentemente recitadas em grupo, promovendo a interação entre as crianças. Elas também podem ser uma porta de entrada para temas culturais e folclóricos, introduzindo elementos da tradição popular e regional.

Conclusão

As parlendas são verdadeiros tesouros do folclore brasileiro e representam uma ferramenta valiosa na educação infantil. Ao introduzir essas rimas e versos no ambiente escolar, os educadores têm a oportunidade de proporcionar momentos lúdicos e educativos, estimulando diversas habilidades nas crianças de maneira leve e divertida. Incorporar as parlendas no cotidiano das salas de aula não apenas preserva nossa cultura, mas também enriquece a jornada de aprendizado das crianças, alimentando sua imaginação e criatividade.

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